Vocalista, guitarrista e compositor, Jimmy Burns, é
um bluesman lendário que combina blues roots
com R&B e soul para chegar a um som exclusivo. Burns
é um performer carismático, expressivo,
com alma, voz e uma guitarra melódica.
Com uma grande noção
de sua herança musical, Burns criou um estilo
que ganhou aclamação da crítica
tanto em casa como no estrangeiro. Nascido perto de
Dublin, Mississippi em 1943, Burns, era fascinado pela
música desde cedo.
Amava os sons que saiam da igreja, e o
blues que ouvia nas ruas. Ainda no Delta, cantando na
igreja e aprendendo a tocar guitarra sozinho, um de
seus favoritos era Lightnin 'Hopkins, seu irmão
mais velho, o famoso bluesman de Detroit, Eddie Burns.
Também guitarrista que tocou com John Lee Hooker
por anos até seguir carreira solo.
Eddie B. Burns
Burns tinha 12 anos quando
sua família se mudou para Chicago. Dentro de
um ano ele estava cantando com um grupo gospel chamado
de Gay Lites. Trilhou a música secular com Living
on the Near North Side, que ensaiava em um parque perto
de sua casa. Em 1959, com a idade de 16 juntou-se aos
The Medallionaires, um grupo vocal reconhecido, e fez
algumas gravações. Fazia parte também
da cena folk no início dos anos 60. Cantou e
tocou guitarra no The Fickle Pickle, (liderado na época
por Mike Bloomfield), no The Gate of Horn, e cafés
ao redor da cidade.
Mike Bloomfield http://www.sunrisemusics.com/musicas/super_session.mp3
De músico de R&B
virou-se para o soul na década de 60. Lançando
singles de sucesso nos EUA, como "Minit" e"TipTop".
Um dos seus singles pelo selo Erica, "I Really
Love You", é um item de colecionador na
Grã-Bretanha. Viajou então por todo o
centro-oeste, com uma banda chamada Fantastic Epics
(https://www.youtube.com/watch?v=IK6vj5UabCI), que tocou
no Crown Theatre Arie em Chicago em um projeto com Jeff
Beck e os Yardbirds.
Formou sua própria
banda no final dos anos 60: Jimmy Burns and the Gas
Company. Ao longo dos anos 70 e 80, ficou perto de casa,
tocando em clubes e salas de concerto em torno da cidade.
Como o blues nunca esteve
longe da soul music, Burns, voltou com força
em meados dos anos noventa. A principio com um show
regular em Smokedaddy, em Chicago, e não demorou
muito até que Bob Koester da Delmark Records
o convidasse para gravar um CD. Leaving Here Walking
foi um sucesso, vencendo como Melhor Gravação
de Blues do Ano , da Associação Nacional
dos Distribuidores Independentes(NAIRD), no Big Bill
Broonzy Award da francesa Academie Du Jazz, e duas indicações
ao WC Handy Award. Seguiram-se excursões nacionais
e internacionais para plateias entusiasmadas em clubes
e festivais em todo o país, e na Europa, Canadá
e Japão.
Com três álbuns
Delmark e o lançamento de um DVD/CD em fevereiro
de 2007, Burns, estava preparado para levar seu soul,
rockin blues e R&B a um público mais vasto,
tocando clássicos e sucessos dos discos "Night
Time Again”, “Leaving Here Walking”
e “Stuck in the Middle”.
Burns diz que o blues se fez presente
em sua vida desde criança.
“Quando ouvi o som pela primeira vez fiquei completamente
encantado. Na época reproduzir música
não era algo tão fácil quanto hoje
em dia. Tive de aprender a me virar sozinho! Ainda bem
que a paixão pela guitarra falou mais alto”,
conta em clima extrovertido.