"Eu poderia citar Tunga, Anish Kapoor ou Bill Viola como exemplos
de artistas lidando profundamente com a espiritualidade em seus
trabalhos, mas um nome que pode surpreender nesse contexto e que
eu citaria também é Damien Hirst."
A afirmação vem de ninguém menos que Carlos
Eduardo Uhcôa, artista, professor de filosofia e historiador
da arte, que vem a ser, também monge professor solene da
Ordem de São Bento. Segundo dom Carlos Uchôa, ao visitar
- não sem alguma prevenção - a retrospectiva
do artista britânico no Tate Modern, em 2012, a obra de Hirst
não apenas se humanizou a seus olhos como se mostrou particularmente
transcendente no que tange ao tema da finitude humana.
Segundo o psicanalista Donald Winnicott no decorrer de toda a sua
vida, o homem atravessa um processo de amadurecimento emocional,
em que sai da “dependência total” da relação
mãe-bebê para um “estado de autonomia”.
Este processo é realizado através do uso de um espaço
potencial que permita experimentações de viver e de
separação, sustentadas por um elemento essencial:
a confiança.
Damien Hirst Mandala; Damien Hirst exhibition at the Tate Modern,
Londo
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Damien Hirst Mandala; Damien Hirst exhibition at the Tate Modern,
Londo
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