Catedral de Chartres
Na região do Vale do Loire se encontra
a maior Catedral gótica da Europa, uma das maiores
expressões da arte mundial: a Catedral de Chartres,
cuja construção se iniciou no séc. XII.
Em 24 de Outubro de 1260 a catedral foi consagrada
na presença do rei Luís IX. O rei Henrique IV
foi o único monarca francês a ser sagrado neste
templo.

Notre-Dame de Chartres
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No começo do século XII, a arquitetura
predominante ainda é a românica, mas já
começaram a aparecer as primeiras mudanças que
conduziram a uma revolução profunda na arte
de projetar e construir grandes edifícios.

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A primeira diferença que notamos entre
a igreja gótica e a românica é a fachada.
Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta
um único portal, a igreja gótica tem três
portais que dão acesso à três naves do
interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.

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A arquitetura expressa a grandiosidade, a
crença na existência de um Deus que vive num
plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na
direção do céu, como se vê nas
pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.

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O edifício original construído
por Fulbert incendiou-se em 1194 e imediatamente se acometeram
as obras de reconstrução, que se prolongariam
durante décadas. O acrescento mais importante é
a torre noroeste, dita Clocher Neuf, concluída no ano
1513 para equilibrar a composição imposta pela
primeira torre (que se erguia desde 1160).

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A catedral tem 2.500 m² de vidros coloridos
em 176 janelas maravilhosas, entre elas três rosáceas
mundialmente famosas. A cor profunda e intensa conhecida como
"azul Chartres" está imortalizada nos vidros
da catedral. Algumas janelas ilustram histórias da
Bíblia: figuras que já forneceram uma forma
silenciosa de comunicar os conceitos cristãos para
os peregrinos analfabetos que iam para a catedral nos tempos
medievais.
A fachada ocidental, chamada Pórtico
Real, é especialmente importante graças a uma
série de esculturas de meados do século XII;
o pórtico principal contém um magnífico
relevo de Jesus Cristo glorificado;

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a do transepto (ou nave transversal) meridional
(c. 1224-1250) organiza-se em torno a imagens do Novo Testamento,
que narram o Juízo Final; enquanto que o pórtico
oposto, situado no lado norte, está dedicado ao Antigo
Testamento e ao advento de Cristo e se destaca pela impressionante
qualidade do grupo escultórico dedicado à Criação.
Conforme o sol viaja pelo céu do amanhecer
ao crepúsculo, as famosas janelas de vidros coloridos
da Catedral de Chartres colorem e exibem imagens como em um
caleidoscópio. Raios de luz colorida se espalham pelo
grandioso lugar, preenchendo-o com a glória de Deus.
Os primeiros peregrinos viram essa obra magistral da arquitetura
gótica do século XIII assim como os visitantes
modernos o fazem. Em direção aos céus
da cidade de Chartres, seus pináculos perfuram o céu
azul. Chamada de Catedral de Notre-Dame, ela era local de
peregrinação porque abriga o que os fiéis
acreditam ser o véu que a Virgem Maria vestia durante
o nascimento de Jesus. Em 1194, a relíquia milagrosamente
sobreviveu a um incêndio que destruiu a maioria das
catedrais romanescas do lugar.
Em apenas 30 anos, os elementos sobreviventes
foram restaurados com a nova catedral gótica. Imenso,
com 130 m de comprimento, o prédio tem uma nave de
17m, a mais larga da França. Uma das torres de sino
assimétricas é o campanário romanesco
mais alto do mundo (105 m) e a outra torre é um campanário
gótico ainda mais sublime.

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No chão da nave há um labirinto
de pedra que, embora tenha apenas 13 m de comprimento, se
fosse desenrolado, teria um caminho cheio de curvas de 261
m. Há tempos, o labirinto serve para os fiéis
como uma peregrinação simbólica à
Terra Sagrada e como uma caminhada mística de meditação.
O labririnto, conhecido por “Caminho
de Jerusalém” possui uma singularidade que reside
no reflexo da rosácea do vitral em seu centro. A especificidade
do labirinto não se resume em sua forma, nem em sua
função religiosa ou militar. Sua localização
não aleatória, é especial.

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Durante as duas guerras mundiais, os vitrais
foram desmontados peça por peça e guardados
em lugar seguro.

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A sua preciosa relíquia, "Um véu
venerado como tendo sido portado pela Virgem Maria",
proveniente da Palestina e que esteve guardado no tesouro
imperial de Constantinopla, foi oferecido pela imperatriz
Frêne à Catedral de Chartres em 876 e, desde
então, ele é mantido no relicário, sob
a luz do magnífico vitral.

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Conforme o sol viaja pelo céu do amanhecer
ao crepúsculo, as famosas janelas de vidros coloridos
da Catedral de Chartres colorem e exibem imagens como em um
caleidoscópio. Raios de luz colorida se espalham pelo
grandioso lugar, preenchendo-o.

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Fontes:http://www.cwb.matrix.com.br/sensus/Chartres.htm;
www.historiadaarte.com.br©; Jerry Camarillo Dunn Jr;
http://viagem.hsw.uol.com.br/catedral-de-chartres.htm
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